sábado, 30 de outubro de 2010

Exceptionnellement

Quão fria é a chuva que chove lá fora?
ultraja o amor que chove aqui dentro de mim
escurece o dia em que eu não levantei para viver.

Essa chuva que molha
Sabe que eu sinto tanto
que sei que nada sobe
Unge o sangue que circula
e traz vida ao ser que sou
Chove nos cabelos meus
ouve meu pedido, o que eu peço e pranteio e tanto ou canto e findo.

Qual é o rumo ao fim dessa chuva fria?
ultraja o temos que agora passa aqui dentro
acaricia o solo em que fizestes tamanho estrago
nada é igual depois que vens, chuva dos céus
da tua santidade tirei a nostalgia em que vivo
ouvi teu lamento, vi tua pouca luz, senti tua tristeza.

Tens o que é preciso
essa calma que é tanto bem.

Só fica o que é digno de ti
independe do que é vida
não distingue o que sente
tão pouco o que quer.
Olha para dentro e cai para sempre, até chegar ao chão, chuva dos céus azuis.

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